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Mortalidade de leitões é comum após nascimento
Acompanhamento a filhotes de baixo peso e fornecimento adequado de colostro são os cuidados mais indicados
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Kamila Pitombeira
12/06/2012

Um dos fatores mais preocupantes na suinocultura é a natimortalidade e mortalidade de leitões. A primeira se refere ao período pré e durante o parto. Já a segunda, aos primeiros dias de vida dos leitões. A mortalidade apresenta os índices mais preocupantes da produção e cerca de 60% das mortes ocorrem entre os cinco primeiros dias após o nascimento. Por isso, o produtor deve adotar medidas de manejo adequadas desde a gestação da fêmea até os primeiros dias de vida dos filhotes. A atenção especial aos leitões de baixo peso bem como o fornecimento adequado de colostro podem garantir a sobrevivência dos animais e o sucesso da produção.

Segundo Rodrigo Geraldini, consultor técnico-comercial da Agroceres PIC, a natimortalidade é causada por diversos fatores, como vírus, por exemplo. No entanto, em quase 100% dos casos, é causada devido ao manejo inadequado, seja pré ou durante o parto.

— Entre os fatores, está a maneira como os colaboradores atuam durante o parto e o volume de ração pré-parto oferecido à matriz — acrescenta o consultor.

Ele afirma que, durante o parto, é preciso ter um acompanhamento rigoroso a partir do rompimento da bolsa, além de atentar para o tempo de aparecimento do primeiro leitão e o intervalo entre leitões.

— É necessária a presença de uma pessoa para observar o comportamento da matriz, como ausência de contração ou contração sem expulsão de leitão. O ambiente onde ocorre o parto também é muito importante. Quanto mais calmo, maior é a redução da taxa de natimortalidade — explica.

O índice de natimortos deve estar abaixo de 5%. Já o de mortalidade, é considerado um dos mais importantes da suinocultura, pois é onde se perde o maior número de leitões. Cerca de 60% dessa mortalidade ocorre no período de 0 a 5 dias após o nascimento.

— O atendimento aos leitões recém-nascidos durante os primeiros dias é fundamental para o controle da mortalidade na maternidade, com foco nos filhotes de baixo peso. Nos que apresentam peso abaixo de 900g a mortalidade chega a 70% e hoje, o nascimento de leitões com baixo peso é comum na suinocultura — afirma.

O esmagamento de filhotes também apresenta índices preocupantes. De acordo com Geraldini, dentro do índice de 60% de mortalidade pós-parto, 35% a 50% corresponde a leitões esmagados pela fêmea. No entanto, esse é um problema de adaptação dos animais.

A distribuição de colostro é outro aspecto importante durante os primeiros dias de vida. O consultor diz que ela deve ser feita com muito critério e que, após o nascimento, o leitão deve ingerir 30ml até as 6 primeiras horas de vida. Isso é conseguido através de um rodízio de filhotes numerados.

— Esse colostro é ainda mais importante para os leitões de baixo peso. No entanto, sua ingestão é artificial. Por isso, o mais importante é ensinar o leitão recém-nascido a mamar. A partir do quinto dia, tudo é mais fácil, pois o leitão passa a estar adaptado ao ambiente e a fêmea aos filhotes — garante Geraldini.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Agroceres PIC através do número (19) 3526-8580.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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